As autoridades da Indonésia querem colocar um barco cheio de migrantes de volta ao mar, num gesto que pode colocar a vida de dezenas de pessoas em perigo.

Na quinta-feira à noite, as autoridades da província de Achém disparam tiros de alerta quando seis mulheres dos 44 migrantes a bordo do navio tentaram deslocar-se em busca de tratamento médio para uma criança doente. O barco está atracado na baia de Lhoknga desde dia 11 de junho após o motor ter tido problemas. Há ainda uma mulher grávida e um bebé de sete meses.

Phill Robertson, da Human Rights Watch, afirma que a Indonésia “está a expô-los aos perigos do mar” e que se “o barco tiver mis uma falha no motor, ninguém sabe o que lhes poderá acontecer. Eles têm de aceitar estas pessoas e dar-lhes abrigo”.

Os 44 passageiros de origem Tanil fugiram do Sri Lanka, onde o seu povo sofre várias perseguições, e tentavam chegar à Austrália. As autoridades locais afirmam que deram algum apoio médio na quinta-feira, bem como comida, combustível e um técnico para reparar o motor do barco.

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