“Instalámos 16 Tomi [o primeiro “tablet gigante” equipado e preparado para estar na rua] no calçadão da Orla de Copacabana e Leme, no Rio de Janeiro, cidade que vai ser a sede dos Jogos Olímpicos de 2016, num investimento avaliado, nesta primeira fase, em um milhão de euros”, disse à agência Lusa o presidente executivo da empresa portuguesa, José Agostinho.

“Vamos instalar 154 Tomi até junho de 2017 no Rio de Janeiro, uma cidade que está a ser preparada e remodelada para receber a 31.ª Olimpíada. Mas, por enquanto, não é possível dar o valor deste investimento”, disse o gestor.

O Tomi, um equipamento parecido com um “tablet gigante”, já existe em Portugal, nomeadamente na rede do Metro de Lisboa (34 equipamentos) e nas ruas das principais cidades portuguesas, tendo-se tornado num produto tecnológico com “forte potencial” de expansão internacional, referiu José Agostinho.

No fundo, trata-se de uma plataforma digital interativa de última geração criada para quem vive e visita as cidades e é um produto desenvolvido e criado em Portugal, em Viseu, adiantou o gestor.

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O Tomi tem publicidade, presta informações úteis, seguindo um critério de proximidade, e privilegia as opções que o utilizador tem mais perto de si e em total integração com o telemóvel ou ‘smartphone’, explicou o responsável.

Esta tecnologia fornece notícias, dá indicações sobre a agenda cultural, onde encontrar um restaurante e fazer compras, quais os transportes que são precisos e que monumentos podem ser visitados, e até tirar uma ‘selfie’.

A Tomi World investiu um milhão de euros em 2015 para analisar a abordagem aos mercados externos, tendo escolhido, entre outras regiões, a América Latina, e nesta países como o Chile, Colômbia e México.

Na mira da empresa estão também os Estados Unidos e o Reino Unido, tendo já neste último país um escritório, em Londres, que faz parte da estratégia de expansão global da tecnológica nacional.

Os resultados anuais da Tomi World têm sido sempre reinvestidos na área da Investigação e Desenvolvimento (I&D), disse à Lusa José Agostinho.

O gestor adiantou que a tecnológica viu aprovado um investimento de 1,8 milhões de euros, a concretizar até junho de 2018, e que se destina à inovação produtiva, aguardando a análise de um financiamento 1,2 milhões de euros para um projeto de investigação e de 900 mil euros dirigido à qualificação.

A Tomi World emprega 50 trabalhadores (diretos e indiretos), dos quais 30 são colaboradores a tempo inteiro.