Uma mulher grávida e o marido foram raptados e mortos a tiro por familiares que não aprovaram o seu casamento, foi neste domingo anunciado pela polícia como sendo o último de vários casos de morte no Paquistão por questões “de honra”.

O casal foi morto na quarta-feira perto da aldeia de Thikriwala, na província do Punjab, e os corpos foram encontrados posteriormente, durante a limpeza de um canal.

A mulher, Aqsa Bibi, tinha 22 anos, e o homem, Shakeel Ahmed, tinha 26. Trabalhavam ambos na farmácia local e tinham casado há quatro anos, numa cerimónia civil.

Segundo a polícia, foi a familia de Aqsa, que vivia numa aldeia próxima, que matou o casal.

Um dos irmãos da jovem, Muhammad Moavia, que regressara recentemente do estrangeiro, juntou um grupo de parentes para raptar o casal, que foi depois baleado na cabeça e atirado ao canal.

Moavia continua a monte e as buscas da polícia prosseguem.

De acordo com as autoridades, este foi o mais recente caso de morte por questões “de honra”, que vitimam cerca de 1.000 vidas por ano no Paquistão.

Na semana passada, um homem foi morto pela família da mulher, que desaprovou o casamento, e na semana anterior foi morta uma jovem de 16 anos pela sua mãe, que não aceitou o seu casamento com um homem da sua escolha.

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