A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Barcelos vai acompanhar “de perto” a situação da família do menino de seis anos, que foi lançado ao rio pela mãe, disse este domingo à agência Lusa a presidente daquele organismo.

Anabela Pimenta adiantou que aquela mãe tem um outro filho, de dois anos, cuja situação será alvo de acompanhamento “atento”, por parte da CPCJ. Disse ainda que aquela família “não estava sinalizada”.

“A situação da criança [de dois anos] está, por agora, salvaguardada, junto da família alargada”, acrescentou.

Uma mulher de 37 anos atirou-se na sexta-feira da ponte de Rio Covo, Santa Eugénia, em Barcelos, com um filho ao colo.

Pouco depois, a mulher foi resgatada da água por um popular, que, para o efeito, utilizou o seu barco.

Foi transportada para o Hospital de Braga, onde se encontra “estável” e continua sob vigilância clínica.

O menino morreu, tendo o corpo sido resgatado, hoje, do rio.

Alguma imprensa refere hoje que a mãe já teria tentado, há cerca de uma semana, um suicídio com os dois filhos, na ponte medieval de Barcelos.

A presidente da comissão, Anabela Pimenta, disse à agência Lusa que a CPCJ “não teve conhecimento” dessa suposta tentativa.

Na sexta-feira, o Ministério Público (MP) adiantou que, em relação à criança que morreu, não estava pendente ou arquivado qualquer processo de natureza tutelar cível ou de promoção e protecção, quer no tribunal, quer na CPCJ de Barcelos.

O Ministério Público já determinou a abertura de um inquérito, estando a mulher indiciada por um crime de homicídio qualificado.

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