O ministro da Educação não quis hoje comentar em concreto as duas manifestações deste fim de semana em torno dos contratos de associação, mas sublinhou ser importante que as pessoas se manifestem “por aquilo em que acreditam”.

“As manifestações são atos públicos, constitucionalmente inscritos, e é importante que as pessoas se manifestem por aquilo em que acreditam. Por isso é que nesse sentido ontem [sábado] houve uma manifestação e hoje também há uma manifestação. Com toda a liberdade”, declarou Tiago Brandão Rodrigues, que falava aos jornalistas à margem de uma iniciativa no Sport Algés e Dafundo, concelho de Oeiras.

Hoje, milhares de pessoas manifestam-se no Porto contra o fim dos contratos de associação nas escolas privadas, sendo que no sábado realizou-se uma marcha em Lisboa, juntando também milhares de pessoas, em defesa da escola pública.

O ministro Tiago Brandão Rodrigues reiterou que a decisão sobre “os contratos a fazer, onde há carência da rede pública” escolar está tomada e os “contratos estão a ser estudados para serem celebrados”, pelo que “nesse sentido” este é um assunto “encerrado”.

A iniciativa de sábado em Lisboa foi convocada no final de maio, numa altura em que os colégios privados, com contrato de associação, se desdobravam em ações diárias para contestar a anunciada redução do número de turmas, em início de ciclo, financiadas pelo Estado em estabelecimentos particulares, já a partir do próximo ano letivo.

O tema tem marcado a agenda mediática desde então, e a concentração de hoje na invicta – com organização do núcleo agregador Defesa da Escola Ponto – pretende por seu turno contestar o fim de contratos de associação em algumas escolas privadas.

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