Pode chocar os apreciadores de vinhos mais conservadores, mas não foi a pensar neles que a espanhola Gïk criou este produto. É um vinho azul elétrico que combina uvas brancas e vermelhas e que se torna azul graças à antocianina, um pigmento existente na pele das uvas e um corante índigo extraído da planta Isatis tinctoria. É também adicionado um adoçante não calórico.

A iniciativa surgiu entre um grupo de jovens que nunca trabalhou na indústria dos vinhos. No site da empresa, encontra-se a resposta à pergunta que todos fazem: Porquê vinho azul? A ideia é criar um produto que agite as coisas e que tire uma bebida considerada de elite do pedestal em que a colocaram.

À revista Eater, o cofundador da empresa, Artiz López, explica que a ideia da cor foi inspirada no livro The blue inspiration, de W. Chan Kim. No livro, o autor descreve o mercado como “oceanos vermelhos” saturados por especialistas (tubarões) que lutam pelos clientes (peixes) e a água acaba por se tingir de vermelho. Acrescenta ainda que é necessário inovar e reverter a tendência, deixando que o oceano fique azul outra vez. Mas para López o azul representa também “movimento, inovação, fluidez, mudança e infinito”.

Quanto ao mais importante – o sabor do vinho – parece não dececionar. As garrafas podem ser adquiridas através do site da empresa e custam 10 euros cada uma.

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