Considerado um dos primeiros carroçadores, alguém que viu que um automóvel era passível de personalização, Alfredo Vignale aprendeu a sua arte com o inesquecível Pinin Farina. E a firma por si fundada em Turim foi extremamente popular e procurada entre 1948 e 1969. Agora, o seu nome identifica as criações mais refinadas do centro de estilo da Ford que, sem propor um verdadeiro automóvel de luxo na sua gama, decidiu seguir uma estratégia distinta e criar versões mais exclusivas de alguns dos seus modelos.

O Mondeo de quatro portas foi o primeiro a ser alvo deste tratamento, seguindo-se-lhe o S-Max. Agora, a marca da oval azul acaba de anunciar a passagem à produção do Kuga Vignale, confirmando que, até final do ano, a oferta será alargada com mais um SUV de luxo, o Edge Vignale, e com o Mondeo Vignale de cinco portas.

A cor exterior pérola metalizada Vignale Milano Grigio, marcada por tons metálicos rosados, é um dos principais elementos que distingue, a partir do exterior, o novo Kuga Vignale. A par da típica grelha hexagonal, desde sempre um ex-libris da casa Vignale.

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No interior, reinam os materiais e os acabamentos requintados. O tablier, os painéis interiores das portas e os bancos são revestidos a pele Windsor, com proeminentes costuras hexagonais acolchoadas, sendo os acabamentos executados à mão por uma equipa de experientes artesãos.

Estes operários muito especializados têm ainda por função examinar ao pormenor cada unidade produzida, das costuras das peças cortadas a laser às folgas entre painéis da carroçaria, passando pelo acabamento da pintura. E só neste particular são despendidas mais de duas horas em polimento manual, para alcançar um alto brilho.

O equipamento de série está de acordo com a postura e as ambições do Kuga Vignale, incluindo, entre outros elementos já considerados obrigatórios a este nível, o sistema de comunicações e entretenimento Sync 3 com ecrã táctil de 8”. E o mesmo sucede com o sistema de som de alta fidelidade, o “cruise control” adaptativo e diversos sistemas de segurança – designadamente, a monitorização do ângulo morto, o reconhecimento de sinais de trânsito, o alerta de saída involuntária da faixa de rodagem, o assistente à manutenção na faixa de rodagem e o alerta de cansaço do condutor.

Quanto à mecânica, estão disponíveis várias versões dos motores 1.5 turbo a gasolina e 2.0 turbodiesel, combinados com uma caixa manual ou automática Powershift (em ambos os casos, de seis velocidades) e tracção dianteira ou integral. A oferta inicia-se com o 1.5 EcoBoost de 150 cv com caixa manual e tracção dianteira, oferecendo a mais potente das versões a gasolina 182 cv, caixa automática e tracção total Intelligent All Wheel Drive.

Nas opções a gasóleo, a variante de 150 cv do motor 2.0 TDCi está, de série, combinada com a caixa manual e tracção dianteira, podendo, em opção, dispor de tracção integral. Mas também pode ser conjugada com a opcional caixa automática, neste caso sempre em conjunto com a tracção integral. Já o 2.0 TDCi de 180 cv está sempre aliado à tracção integral, sendo a caixa manual de série e a automática uma opção.