Cumpre este ano um século de existência o percurso de montanha mais famoso nos Estados Unidos da América. Oficialmente designada Pikes Peak International Hill Climb (PPIHC), a Subida de Pikes Peak acontece desde 1916, o que faz dela a segunda prova automobilística mais antiga em terras do Tio Sam.

Em média, participam cerca de 150 concorrentes, em diferentes categorias. Este ano, a Honda apresenta-se na linha de partida com um protótipo eléctrico, que tem por base a actual segunda geração do superdesportivo NSX. No entanto, ao invés do tradicional V6 3,5 litros turbo com caixa de dupla embraiagem de nove velocidades, o Honda NSX EV Concept está equipado com dois motores eléctricos por cada eixo. A marca nipónica adianta que este modelo é “o expoente máximo do sistema SH-AWD“, sendo capaz de vectorizar o binário por cada uma das rodas de forma instantânea, consoante várias variáveis – aceleração, travagem, ângulo da curva e tipo de piso. Ainda que sem revelar números de potência máxima, a Honda refere que o NSX 100% eléctrico é três vezes mais potente do que o modelo com que disputou a PPIHC o ano passado – um Honda CR-Z eléctrico que foi conduzido por Tetsuya Yamano. Este ano, o volante volta a estar nas mãos do piloto japonês, que terá, expectavelmente, mais de 1000 cv à sua disposição.

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E potência é algo que nunca é demais quando se trata de ir às nuvens. A prova, que integra o calendário da Federação Internacional do Automóvel, faz-se ao longo de 19,99 km, obrigando os pilotos a lidar com 156 curvas e um desnível de 1.440 m, desde a partida – na 7.ª milha da auto-estrada Pikes Peak – até à meta situada a 4.300 m de altitude, com uma inclinação média de 7%.

O recorde é detido por Sébastien Loeb que, em 2013 e ao volante de um Peugeot 208 T16, superou a marca de Rhys Millen (9m 46.164s – 2012). Até agora, o piloto francês é o mais rápido (8m 13.878s) na mítica Subida de Pikes Peak.

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