Macau terminou maio com 182.344 trabalhadores contratados ao exterior, a maioria chineses, mais 1,6% face a igual mês do ano passado, quando estavam contabilizados 179.416 trabalhadores não residentes, indicam dados oficiais divulgados esta terça-feira.

Comparativamente a abril, verifica-se um aumento de 0,54% em relação ao total de 181.363 estrangeiros contratados então ao exterior.

De acordo com dados disponíveis no portal da Direção dos Serviços para os Assuntos Laborais, o universo de mão-de-obra importada trabalha sobretudo nos setores da hotelaria (47.353) e construção civil (44.747).

O interior da China continua a ser a principal fonte de trabalhadores recrutados ao exterior, com 117.858 (64,6% do total), mantendo uma larga distância das Filipinas, que ocupa o segundo lugar (25.059) num pódio que se completa com o Vietname (14.524).

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Os trabalhadores não residentes, portadores do chamado blue card, apenas podem permanecer em Macau enquanto estiver válido o seu contrato de trabalho, não possuindo direito de residência.

Apesar de perfazerem mais de um quarto da população de Macau (28,09% dos 649.100 habitantes estimados no final do primeiro trimestre), os trabalhadores não residentes não contam, por exemplo, com um mandatário formal de uma associação de imigrantes no seio da Concertação Social.

A ala laboral tem assento, mas a situação dos trabalhadores não residentes difere da dos locais, sendo regulada por uma lei específica.