É o quarto unicórnio (empresa que vale mais de mil milhões de dólares) mais valioso do mundo, mas pode estar prestes a ultrapassar a chinesa Didi Chuxing no ranking da CB Insights, uma base de dados internacional sobre investimento em capital de risco. De acordo com o que foi avançado pelo The New York Times, a empresa de aluguer temporário de casas estará a negociar uma nova ronda de investimento que a avaliará em 30 mil milhões de dólares, ou seja, 27 mil milhões de euros.

Caso o negócio se concretize, a Airbnb triplica a sua avaliação em três anos. O objetivo desta nova ronda será, de acordo com o que fontes não identificadas avançaram à publicação norte-americana, para apostar ainda mais na expansão internacional. Nos últimos dois anos, a startup liderada por Brian Chesky tem vindo a apostar em novos mercados, como China e Cuba (que lançou no ano passado) tendo aumentado o negócio em 700% por causa do mercado chinês.

O The New York Times diz ainda que o Airbnb se recusou a comentar a notícia, mas a confirmar-se a empresa consolida a segunda posição que detém no mercado das startups norte-americanas mais valiosas. A primeira é a Uber Technologies Inc., que vale cerca de 62,5 mil milhões de dólares (cerca de 57 mil milhões de euros à data de hoje), mais do que as empresas portuguesas cotadas em bolsa juntas.

Em Portugal, a Airbnb representa rendimentos de cerca de 530 euros para os anfitriões lisboetas, ou seja, aqueles que colocam a sua casa para arrendar na plataforma. No total, gerou um impacto de 268 milhões de euros na economia, segundo o Jornal de Negócios.

Desde 1 de maio que quem quiser dormir num quarto ou apartamento de Lisboa reservado na Airbnb tem de pagar a taxa turística que já se aplicava aos hotéis e hostels. Lisboa conta com 4.550 pessoas que registaram casas ou quartos na plataforma.

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