A base da Força Aérea de Andrews, nos Estados Unidos da América, onde se encontra o avião presidencial Air Force One, foi fechada na sequência de relatos que apontavam para a existência de um atirador no interior das instalações. A informação, avançada pelo Twitter oficial da base, localizada em Maryland, foi confirmada à BBC pelo porta-voz da Força Aérea norte-americana, Derek White.

Os relatos surgiram durante a manhã, antes do início de um exercício militar programado para esta quinta-feira, e apontavam para a existência de um atirador no interior do centro médico Malcolm Grow. Por volta das 9h (14h em Lisboa), foi ordenado que todos os trabalhadores procurassem abrigo. A base foi reaberta pouco mais de uma hora depois, e todos os locais foram considerados livres de perigo. Apesar de não existirem certezas de que se tratava de uma ameaça real, as autoridades foram chamadas ao local.

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Num comunicado publicado no Facebook, a base de Andrews esclareceu que os relatos da existência de um atirador confirmaram ser falsos e que a base e os seus trabalhadores nunca chegaram a estar em perigo. “Houve um erro de identificação por parte das forças de segurança da equipa dos serviços de emergência, que estavam a realizar uma inspeção de rotina”, pode ler-se no post. O erro levou a que fosse dado o alerta ao centro de operações de defesa da base.

“Felizmente, esta não foi uma situação de ameaça de morte. Levamos as ameaças a sério e reagimos de modo a garantir a segurança dos que se encontravam na base”, referiu o Coronel Brad Hoagland.

Ao Washington Post, um oficial da Força Aérea avançou que “não existe um atirador” no interior da base, e que tudo se tratou de uma grande confusão. De acordo com o oficial, o som de um berbequim terá sido confundido com o de um tiroteio, o que terá levado alguém a ligar para os serviços de emergência. A informação não foi confirmada oficialmente.

A base da Força Aérea de Andrews foi fechada no mês passado depois de uma mulher ter entrado nas instalações e anunciado que tinha uma bomba. A mulher foi detida e revistada, não tendo sido encontrado qualquer tipo de explosivo.