O centro de Madrid estará em festa este fim de semana com os festejos do Orgulho Gay, que este ano vão recordar as vítimas do atentado de Orlando (EUA) e assumir pela primeira vez a defesa da bissexualidade.

Segundo os organizadores, serão umas festas “cheias de cor, música e cultura” em todos os seus cenários e terão um apoio institucional “realmente importante” com a presidente da câmara de Madrid, Manuela Carmen, a dar as boas vindas aos participantes.

O coordenador-geral das festas, Juan Carlos Alonso, salientou que um dos eventos principais será a Manifestação Estatal do Orgulho LGTB (lésbicas, homossexuais, transsexuais e bissexuais) de sábado, “a maior da Europa”, que se celebrará com os lemas “Leis para a igualdade real, já” e “2016. Ano da visibilidade bissexual na diversidade”.

Os organizadores esperam ter mais de um milhão e meio de pessoas a desfilar da rotunda de Atosha até à Praça Colón, onde se prevê a presença de Manuela Carmen.

As festas, que terminam no domingo, têm o ponto mais alto este sábado, mas desde quarta-feira já começaram, centradas principalmente no bairro da Chueca, conhecido por ter uma grande comunidade homossexual.

A assembleia municipal de Madrid aprovou na quarta-feira, com os votos a favor dos partidos Ahora Madrid, PSOE e Ciduadanos e a abstenção do PP, a declaração de “interesse geral” das Festas do Orgulho Gay, o que permite a não-obrigatoriedade de respeito dos níveis máximos de ruido durante a celebração.

Mais de mil polícias, paramédicos e bombeiros irão velar pela manifestação de sábado.

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