Dirigentes das instituições europeias lamentaram este domingo a morte de Elie Wiesel, sobrevivente dos campos de concentração, destacando a sua sabedoria e a marca que deixa na Humanidade.

“Entristecido pela morte de Elie Wiesel. Viveu as horas mais cruéis da Europa. Reagiu empenhando-se na unidade e na paz”, escreveu o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, na sua conta na rede social Twitter.

O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, escreveu na mesma rede que “morreu um grande herói” e destacou que “a sua marca na Humanidade continuará viva”.

Elie Wiesel “mostrou ao mundo que a sabedoria do homem pode superar a insanidade do homem” e “que, apesar do sofrimento indizível, a paz tem de continuar a ser o nosso objetivo”, escreveu por seu lado a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini.

Wiesel, uma das vozes mais eloquentes a descrever o horror do Holocausto, morreu no sábado na sua casa em Nova Iorque aos 87 anos.

Natural da localidade húngara de Sighet, na atual Roménia, foi um dos escritores judeus mais conhecidos e um dos mais empenhados defensores da preservação da memória do Holocausto pela educação.

Autor de 47 livros, quatro deles sobre o sofrimento dos judeus às mãos dos nazis durante a II Guerra Mundial (1939-45), dedicou a vida à defesa dos direitos humanos e à luta contra a opressão, tendo sido distinguido com o prémio Nobel da Paz em 1986.

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