Desde que chegou ao mercado, em 2009, o Panamera sempre foi um Porsche com muito de VW. Para começar, era construído numa linha da marca líder do Grupo VW. É claro que muitos dos motores e das plataformas são as do grupo, pelo que já são, ou vão ser em breve, utilizadas pelas outras marcas. Mas a partir de agora e com a entrada em produção da segunda geração da berlina, o Panamera passa a ser integralmente produzido nas instalações que a Porsche possui em Leipzig, na antiga Alemanha de Leste que, para o efeito, receberam um investimento superior a 500 milhões de euros, elevando para 1,3 mil milhões o valor total injectado naquela unidade fabril.

Entre as principais novidades introduzidas na fábrica germânica, realce para novas áreas de soldadura da carroçaria e de pintura, tradicionalmente as que implicam maiores investimentos. Além dos 600 novos postos de trabalho que criou, a marca alemã dotou ainda as instalações com maior compatibilidade ambiental, recorrendo a painéis fotovoltaicos para produzir 800.000 kWh por ano. A esta economia é necessário somar outra, pois as também pinças de soldadura passam a usufruir de um novo sistema de arrefecimento, o que permite poupar anualmente mais 365.000 kWh. Enquanto isto, o novo sistema de pintura passa a recorrer a um dispositivo de filtragem que assegura um ganho de 60% de energia face às soluções convencionais.

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