José Mourinho foi apresentado como o novo treinador do Manchester United esta terça-feira, em Old Trafford, Manchester, Inglaterra.

O treinador afirmou durante a conferência de imprensa de apresentação que pretende que o Manchester ganhe “tudo”.

Durante a conferência de imprensa com os jornalistas, perguntaram-lhe o que significava o trabalho, ao que o treinador respondeu que era difícil “encontrar as palavras certas para descrever o clube”, mas que não gosta da “expressão Dream job [Trabalho de sonho]. Isto é a realidade”.

“O clube é muito mais importante do que eu – o Man. United é um clube da Liga dos Campeões”, afirmou Mourinho dizendo ainda que é na Liga dos Campeões que a sua nova equipa tem de estar.

Mourinho mostrou-se contra o facilitismo, afirmando: “seria fácil, honesto e pragmático da minha parte focar-me nos últimos três anos, em não nos termos qualificado para a Champions e tudo isso. Seria pragmático dizer que vamos trabalhar para voltar à aos quatro melhores e sairmo-nos bem na Liga Europa. Mas eu não sou bom nisso – nem nunca quis ser. Quero ser mais agressivo. E ser mais agressivo é dizer que queremos ganhar”.

“Eu jogo contra mim próprio, é essa a minha maneira de estar”, afirmou Mourinho, acrescentando ainda: “É essa a minha natureza”.

Mourinho apontou o dedo aos últimos dois treinadores do clube de Manchester: David Moyes e Louis van Gaal, quando afirmou “os últimos três anos são para esquecer”.

Quando questionado sobre que alterações vai fazer na equipa, Mourinho disse que um terceiro jogador [Henrikh Mkhitaryan] deverá ser oficializado em breve.

Com todo o respeito pelos outros clubes do país, principalmente por aquele que foi a minha casa durante sete anos e onde eu partilhei momentos incríveis, tenho de dizer que agora sou o treinador do maior clube do Reino Unido.”

Sobre Ryan Giggs – que foi treinador do clube entre a transição de Moyes e van Gaal e expressou a sua vontade de continuar no clube – Mourinho afirmou: “Se um dia o clube o quiser como treinador e eu ainda estiver aqui, nunca o vou parar”.

Por fim, sobre o histórico do Manchester Wayne Rooney, o treinador teve a dizer: “Ele vai ser um 9, um 10 o um 9.5, mas nunca um 6 ou um 8”.

Mourinho referiu ainda a importância de poder contar com Sir Alex Ferguson, treinador dos “Red Devils” durante 26 anos: “A opinião dele é uma opinião importante para mim”.

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