Durante a iniciativa “Portugal Próximo”, em Trás-os Montes, Presidente da República disse que vai ficar “mais aliviado nas suas preocupações” relativamente à economia, finanças do país e “em relação ao que tem de fazer de empenhamento até externo em relação ao Governo” quando o Orçamento do Estado para 2017 estiver concluído e aprovado na Assembleia da República.

Durante três dias de “Portugal Próximo”, Marcelo Rebelo de Sousa passou pelos distritos de Vila Real, Bragança e Guarda, por 11 concelhos, participou em 15 iniciativas e visitou instituições. Numa fábrica fez uma analogia entre o cogumelo grande e o pequeno, o Presidente da República e o Governo e a solidariedade institucional para “aguentar o Governo por uns tempos”.

Questionado sobre o que queria dizer com esta analogia, respondeu que aproveitou para falar sobre a solidariedade institucional “porque havia um cogumelo grande e outro um bocadinho mais pequeno, mas também importante e ali o cogumelo grande é que servia de apoio ao mais pequeno [o Governo]”. “Ocorreu-me como é importante a posição do Presidente relativamente ao Governo quando tem que enfrentar dificuldades”, referiu.

E porquê por “uns tempos”? “Eu espero que não se justifique em termos económicos e financeiros haver estas dificuldades e estes debates que tem havido nos últimos tempos sobre as consequências dos défice de 2015, o ano de 2016, a preparação para 2017”, referiu. O Presidente da República referiu ainda que “esta é uma situação que exige o acompanhamento atento”. “Mas não é que eu esteja especialmente angustiado”, até porque os “factos que têm ocorrido, têm ocorrido todos da maneira como se tinha pensado” e a “angústia surge quando há factos inesperados”.

Já hoje, Marcelo brincou com os microfones dos jornalistas para explicar que o “Presidente está rigorosamente ao centro”. “Vejam que o Presidente tão depressa é recebido por presidentes da câmara de direita como de esquerda e tão depressa está atendo aquilo que faz o Governo como àquilo que diz a oposição e a preocupação é estar rigorosamente no centro da vida política portuguesa”, frisou.

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