O primeiro-ministro voltou a sensibilizar em Varsóvia os seus parceiros europeus sobre a “injustiça” da aplicação de eventuais sanções a Portugal e negou que haja negociações com as instituições europeias sobre o congelamento de fundos.

O governante respondeu ser “prematuro fazer essa contagem” à questão sobre se já contou ‘espingardas’, ou seja apoios para conseguir travar a eventual aplicação de sanções na reunião dos ministros europeus das Finanças de terça-feira, em Bruxelas.

Mas aproveitei esta ocasião [cimeira da NATO] para poder falar com todos os meus colegas de governos que participam na reunião do Eurogrupo para transmitir a nossa posição e a nossa argumentação sobre a desadequação e injustiça de aplicar sanções a Portugal” devido à violação das regras orçamentais.

Comentando a informação da edição do jornal Expresso deste sábado sobre a negociação do Ministério das Finanças com as instituições comunitárias, sobre um congelamento de fundos, na sequência da aplicação de sanções, o chefe do Executivo adiantou não ter conhecimento dessa situação. “Não tenho conhecimento de qualquer negociação que esteja em curso e que envolva os fundos comunitários”, disse António Costa, em conferência de imprensa.

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