A décima edição do NOS Alive chegou ao fim, mas “we will be ok”. A frase em inglês não vem ao acaso, é antes o refrão do hit musical da artista April Ivy, com quem esbarramos já o Sol ameaçava esconder-se. Certo que o seu visual descontraído chamou-nos a atenção, mas após a despedida foi a música que a jovem cantou para nós que levámos no ouvido.

Mas falemos de moda uma última vez. O sábado de calor abrasador que marcou o último dia do festival à beira-rio trouxe vestidos mais e menos curtos, às riscas pretas e brancas, cobertos de renda ou prateados dos pés (ou joelhos) à cabeça. E se no primeiro dia houve tranças e trancinhas nas cabeças das festivaleiras, quis o vento deste sábado que os cabelos andassem soltos e compridos.

Entre os habituais ténis Converse, encontrámos exemplares de marcas desconhecidas e cores garridas, mas também os Oxford do casal de namoradas Mariana Garanito e Joana Sá Dias, que vieram de propósito da Madeira para dançar ao som de um cartaz que tem vindo a ser apelidado o melhor de todas as nove edições que já lá vão.

Fez calor, repita-se, mesmo muito, com o termómetro a chegar aos 34 graus. Resultado? A pouca roupa que se avistou no recinto permitiu que muitas tatuagens ficassem à mostra. Que o diga Olga, a russa de 28 anos que, a pedido do Observador, contou todos os desenhos que tem marcados no corpo — e já lá vão 12.

A portuguesa Vanda não lhe fica atrás: todas as tatuagens que tem no braço direito foram desenhadas por amigos ou familiares, incluindo os benjamins da família. Já no braço esquerdo fica uma outra que foi replicada no corpo da melhor amiga que, infelizmente, não conseguimos encontrar por entre a multidão do festival que acolheu milhares e milhares de pessoas nos três dias dedicados à música.

O NOS Alive volta já no próximo ano, nos dias 6, 7 e 8 de julho. Até lá fica a promessa de que, embora muita saudade fique no ar, “we will be okay”.

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