Domingo foi um dos dias mais violentos na capital venezuelana, Caracas, com a imprensa local a dar conta da entrada de 150 cadáveres na morgue de Bello Monte, a maioria deles devido a ferimentos provocados por arma de fogo.

“Os criminosos já não se intimidam nem respeitam os funcionários encarregados de zelar pela segurança, que agora têm que andar atentos e com cuidado para evitar que sejam eles (os polícias) as vítimas do flagelo do delito. Caracas aparece cada vez mais desolada e sem a notória e idónea presença policial”, diz o diário El Carabobeño. Segundo o jornal, o dia de domingo começou com a localização de dois mortos em Hoyo de La Puerta (sul).

“Luís Sérgio Velasquez, de 54 anos, e Wilmer José Norio, de 23, foram encontrados dentro da bagageira de uma viatura, amordaçados e com o rosto coberto de fita-cola”, explica, o jornal precisando que mais tarde, pelas 09:00 locais (13h30 em Lisboa) um motociclista foi assassinado por desconhecidos, a quem roubaram dinheiro, pondo-se em fuga.

A imprensa venezuelana dá conta ainda que desde 01 de julho, outros 160 cadáveres deram entrada na mesma morgue. Na Venezuela são frequentes as queixas dos cidadãos sobre a falta de segurança, situação que afeta tanto nacionais como estrangeiros, entre eles os portugueses, e que obriga a população a alterar as suas rotinas.

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