Cem pessoas morreram infetadas por tuberculose na província angolana da Huíla no primeiro semestre deste ano, um aumento significativo comparativamente a 2015, quando em todo o ano foram registados 130 óbitos.

Os dados estatísticos, avançados esta quarta-feira por Maria Adelaide Agostinho, técnica do Programa de Combate à Tuberculose, indicam o registo, no primeiro semestre, de um total de 16.641 casos, igualmente um elevado aumento comparado a 2015, ano em que foram notificados 2.200 casos.

O elevado número de mortes registadas até à presente data é justificado com a chegada tardia dos pacientes ao Hospital Sanatório do Lubango.

Segundo Maria Adelaide Agostinho, também preocupa o abandono do tratamento pelos pacientes, que tem originado a transmissão da doença nas comunidades.

A responsável frisou que 753 pacientes encontram-se curados e 475 abandonaram o tratamento.

“O tratamento da tuberculose é longo, o que leva muitas vezes os pacientes a abandonarem-no, mas é uma atitude irresponsável, pois facilita que outras pessoas próximas adquiram a doença”, disse a técnica, citada pela agência noticiosa angolana, Angop, acrescentando que existem medicamentos para o tratamento.

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