O candidato do Partido Republicano à Presidência dos EUA, Donald Trump, vai anunciar na sexta-feira quem será seu vice-presidente se chegar à Casa Branca, disse um dos seus assessores à televisão norte-americana CNN.

Paul Manafort “disse à CNN na quarta-feira que Donald Trump fará o anúncio na sexta-feira em Nova Iorque”, escreveu a televisão na sua página na Internet.

A escolha do ‘vice’ poderá ajudar os candidatos presidenciais do Partido Democrata (Hillary Clinton) e do Partido Republicano (Trump) na conquista de algumas faixas do eleitorado, mas também a compensar algumas fragilidades.

Donald Trump tem marcado posição como um candidato populista e anti-elites, mas anunciou que pretende ter na vice-presidência um nome que esteja familiarizado com o sistema e os mecanismos do Congresso norte-americano, um homem ou uma mulher com experiência política.

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Entre os nomes mais citadods para a vice-presidência de Donald Trump está Chris Christie, governador do estado de New Jersey, ex-candidato das primárias, uma das primeiras figuras do aparelho republicano a juntar-se às fileiras da campanha de Trump, com partilha o estilo, marcado por uma linguagem simples, direta e sem rodeios.

Outro nome citado é o de Newt Gingrich, professor universitário, historiador e figura do aparelho republicano. Foi o arquiteto da reconquista republicana em 1994 da câmara dos representantes (câmara baixa do Congresso norte-americano), que presidiu entre 1995 e 1999, e foi o principal adversário político do Presidente democrata Bill Clinton.

O republicano moderado Rob Portman, senador do Ohio, e quase o oposto de Donald Trump, é outra possibilidade. Perito em questões orçamentais, conhece bem os corredores do poder, mas já afirmou que não está interessado no cargo.

Na lista de potenciais ‘vice’ de Trump está também o neurocirurgião aposentado Ben Carson, o único candidato afro-americano nas primárias. No início de março abandonou a corrida presidencial e deu o seu apoio a Trump, juntando-se à campanha do magnata.

Mary Fallin, a governadora do Oklahoma, também tem sido apontada como possibilidade. É pouco conhecida nos Estados Unidos, mas poderá ajudar Donald Trump a recuperar os níveis de aceitação entre o eleitorado feminino.

As eleições presidenciais norte-americanas para eleger o sucessor de Barack Obama realizam-se em novembro