O Produto Interno Bruto (PIB) da China cresceu 6,7% no primeiro semestre do ano, anunciou esta sexta-feira o Gabinete de Estatísticas do país.

No segundo trimestre, a segunda economia mundial cresceu igualmente 6,7% — face ao período homólogo de 2015 — sem mudanças relativamente ao desempenho alcançado em termos anuais nos primeiros três meses do ano.

Este valor representa a taxa de crescimento mais baixa da China registada num trimestre desde 2009. “A economia nacional atingiu um desenvolvimento moderado, mas firme”, refere o comunicado.

O porta-voz do Gabinete de Estatísticas da China, Shen Laiyun, atribuiu os dados às “complicadas condições internas e externas” e às pressões cada vez maiores que o país enfrenta, mas sublinhou que a economia dá sinais de “estabilidade”, terminando a primeira metade do ano com uma “base sólida” para alcançar a meta de crescimento anual traçada pelo Governo.

O mesmo responsável advertiu, em todo o caso, para as “sérias” dificuldades com que o país se depara, tanto interna como externamente, apontando a necessidade de se prosseguir com as reformas estruturais anunciadas por Pequim, enquanto se potencia “adequadamente” a procura.

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O PIB da China, que ascendeu a 30 de junho a 34,06 biliões de yuan (4,6 biliões de euros), cresceu em termos trimestrais, 1,8%, segundo os dados oficiais.

Após três décadas a crescer a uma média de quase 10% ao ano, Pequim situa a meta de crescimento anual para os próximos cinco anos entre 6,5% e 7%.

A economia da China cresceu 6,9% em 2015, ou seja, ao seu ritmo mais lento dos últimos 25 anos.