Um incêndio num canavial na zona do Rio Seco, concelho de Faro, obrigou este doingo ao encerramento temporário da via ferroviária, disse à Lusa o Comandante de Permanência às Operações do Comando Distrital das Operações de Socorro (CDOS) de Faro.

O vento forte foi um dos obstáculos a vencer pelos bombeiros ao provocar projeções em vários canaviais daquela zona e que também dificultou o combate a um incêndio que deflagrou esta tarde no Morgado de Arge, concelho de Portimão, nas proximidades da A22, explicou Richard Marques.

Perante um quadro meteorológico propício ao desenvolvimento de incêndios, com temperaturas elevadas e ventos fortes, as autoridades declararam para o dia de hoje o nível especial de nível amarelo para o combate aos incêndios florestais e o dispositivo foi preparado para dar resposta, sublinhou aquele responsável.

De acordo com as informações do CDOS, o alerta de incêndio do Rio Seco foi recebido pelas 13:21 tendo o combate ao fogo contado com a presença de 16 veículos e 65 bombeiros de Faro, Olhão, Tavira, Messines e Albufeira, duas máquinas da autarquia, um helicóptero bombardeiro médio com uma brigada da GIPS/GNR, militares da GNR e o serviço municipal de proteção civil de Faro.

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O incêndio foi dado como dominado pelas 16:00 e a linha ferroviária já está a funcionar normalmente. A causa apontada como mais provável para este incêndio é um incêndio que ocorreu momentos antes numa habitação relativamente próxima do terreno agora queimado.

O incêndio do Morgado de Arge, nas proximidades da saída para Portimão do nó da A22 deflagrou por volta das 15:30 e, embora não tenha sido necessário fechar a autoestrada, preocupou as autoridades e a concessionária da autoestrada.

A par das preocupações com a A22 as autoridades de proteção civil e a concessionária da via tiveram especial atenção à subestação elétrica que está próxima da zona do incêndio.

Uma “zona que se não fosse rapidamente dominada poderia trazer-nos algum potencial de desenvolvimento do incêndio”, observou o Comandante de Permanência às Operações do CDOS esclarecendo que tanto a autoestrada como a subestação elétrica não foram afetadas e que o incêndio foi dado como dominado pelas 16:30.

O combate ao fogo contou com a presença de 59 bombeiros de Lagoa, Portimão e Silves, 13 veículos, um helicóptero ligeiro com uma equipa GIPS da GNR, a proteção civil municipal. A GNR está no local a investigar a origem deste incêndio.