O tribunal adiou novas sessões do processo até que o militar seja detido ou se entregue às autoridades, dois meses depois de ter declarado Musharraf fugitivo da justiça, disseram fontes judiciais ao diário paquistanês Dawn.

“De acordo com a lei, o acusado não ser julgado à revelia”, afirmou o presidente do Tribunal Superior de Peshawar (noroeste), Mazhar Alam Miankel.

Pervez Musharraf saiu do Paquistão a 18 de março para tratamento médico no Dubai, prometendo regressar poucos meses depois.

A saída do militar foi possível depois de o Supremo Tribunal ter levantado a proibição de viajar imposta há três anos pelo governo paquistanês.

Musharraf, que ocupou durante quase uma década na sequência de um golpe de Estado em 1999, está a ser julgado por ter suspendido a ordem constitucional e decretar a detenção de dezenas de juízes em 2007.

Pervez Musharraf, único dos quatro ditadores militares do Paquistão que foi detido, tentou há três retomar a carreira política, quando voltou ao país para participar nas eleições gerais, mas a Justiça impediu a participação e o ex-presidente acabou por ser detido.

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