A companhia aérea easyJet informou esta quinta-feira que está a enfrentar dificuldades devido à queda nas reservas por causa do ‘Brexit’ e a crise na Turquia, embora tenha aumentado em 5,8% o número de passageiros no segundo trimestre.

Em comunicado divulgado esta quinta, a companhia aérea de baixo custo indicou que entre abril e junho transportou 20,2 milhões de passageiros, um aumento de 5,8% em relação ao período homólogo de 2015.

A receita naquele período caiu 2,6%, para 1.196 milhões de libras (1.338 milhões de euros), e a taxa de ocupação foi de 92%, contra 91,7% no ano passado.

De acordo com a companhia aérea, as reservas no segundo trimestre caíram depois de o Reino Unido ter votado a favor da saída da União Europeia no referendo realizado a 23 de junho.

A presidente executiva da easyJet , Carolyn McCall, admitiu que os problemas da companhia aérea devem-se a uma série de fatores, como as greves de controladores de tráfego aéreo franceses, o mau tempo, que obrigou a cancelar inúmeros voos, e a tragédia com o avião da companhia aérea Egyptair no Mediterrâneo.

As dificuldades mais recentes estão relacionadas com a volatilidade da libra em resultado da decisão tomada pelos britânicos em junho, o atentado na semana passada em Nice, que causou 84 mortos, e a tentativa de golpe na Turquia.

“Apesar disso, a easyJet registou mais passageiros”, disse McCall, salientando que a companhia vai controlar os custos.

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