François Hollande e Angela Merkel concordaram neste sábado, dia seguinte ao ataque em Munique, acerca da necessidade da uma cooperação mais próxima para enfrentar quem procura criar um ambiente de terror entre os povos. Numa conversa telefónica com a chanceler alemã, o presidente francês “renovou o apoio e a solidariedade da França para com a Alemanha”, refere um comunicado do seu gabinete.

Os dois dirigentes políticos falaram acerca da “natureza destes atos ignóbeis ocorridos nos últimos dias nos dois países e estão convencidos da necessidade de cooperar ainda mais estreitamente perante aqueles que procuram separar os povos e criar um clima de terror entre as populações”, acrescenta a presidência francesa.

Na noite de sexta-feira, François Hollande classificou de “ataque terrorista” o tiroteio ocorrido num centro comercial de Munique, que provocou nove mortos, além do atirador, que se terá suicidado, segundo a polícia. O presidente francês denunciou o “novo ato ignóbil que pretende trazer medo” à Alemanha, como fez em outros países europeus.

Angela Merkel falou de uma “noite de horror”, referindo-se ao tiroteio realizado por um jovem alemão-iraniano de 18 anos que sofria de problemas psiquiátricos, e que se terá suicidado perto do centro comercial. A maior parte das vítimas são adolescentes ou jovens e as autoridades referem que não há indícios de que o ataque tenha motivações islâmicas.

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