Segundo o diário venezuelano El Universal, a operação da empresa em Caracas termina depois de cumpridos os prazos anunciados pela Latam Airlines e “ao não constatar mudança favorável na economia venezuelana”.

Fusão da chilena LAN e da brasileira TAM, a Latam Airlines é a quarta companhia aérea internacional que deixa de operar na Venezuela, depois da brasileira Gol, da alemã Lufthansa e da mexicana Aeroméxico. Outras companhias, como a Alitália e a American Airlines reduziram consideravelmente a oferta de viagens.

Em maio, a Latam anunciou a suspensão gradual das operações até 01 de agosto, dando como razões “o complexo cenário macroeconómico” da região, mas garantindo que regressará a Caracas “quando as condições permitirem”.

Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), o Governo venezuelano deve mais de 3.800 milhões de dólares às companhias internacionais que voam para a Venezuela. As empresas estão impossibilitadas de repatriar os capitais provenientes das vendas na Venezuela devido ao sistema de controlo cambial que vigora no país e que impede a livre obtenção local de moeda estrangeira.

Fontes não oficiais dão conta que a Venezuela deve mais de 90 milhões de euros à portuguesa TAP.

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