“A descoberta de 39 corpos, recuperados na costa líbia, esta semana, aumenta o número de vítimas para 3.034”, refere a organização, em comunicado divulgado hoje.

Comparativamente aos primeiros sete meses de 2015, morreram mais 1.117 pessoas desde o início deste ano, naquele que é o número mais elevado de mortes no Mediterrâneo registado num período tão curto.

“Este é o terceiro ano consecutivo em que as vítimas mortais ultrapassam as três mil, mas nunca tinha sido alcançado antes do final de julho, o que é muito alarmante”, disse, há dias, o porta-voz da OIM em Genebra, Joel Millman.

Cerca de 90 por cento destas mortes aconteceram na zona central do Mediterrâneo, entre Líbia e Itália. O principal país de origem dos cerca de 250 mil migrantes e refugiados que arriscaram a vida em barcos sobrelotados e mal equipados é a Líbia, seguindo-se o Egito. A maioria dos salvamentos marítimos ocorreu no canal da Sicília, ao largo de Itália.

Geralmente, os migrantes e refugiados resgatados são transportados para os portos das ilhas de Sicília e Lampedusa e para as regiões de Calábria e Apúlia, no Sul de Itália.

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