O ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, admitiu ser “muito crítico” em relação à aplicação de sanções económicas à Rússia, defendendo antes uma posição de “firmeza política” por parte da União Europeia.

José Alberto Azeredo Lopes afirmou que é “muito crítico” em relação à aplicação de sanções económicas à Rússia e no geral, manifestando dúvidas da sua eficácia face aos objetivos pretendidos.

Azeredo Lopes respondia a uma pergunta do embaixador dos EUA em Lisboa, Robert Sherman, durante uma conferência organizada pela embaixada da Polónia sobre as conclusões da Cimeira da NATO que se realizou em 7 e 8 de julho em Varsóvia.

Para o ministro português, “mais importante do que sanções económicas é uma posição de firmeza política da União Europeia perante a Rússia”.

O Conselho da União Europeia decidiu a 1 de julho prolongar por mais seis meses, até 31 de janeiro de 2017, as sanções económicas à Rússia, pelo seu envolvimento no conflito na Ucrânia.

As sanções — que visam os setores das finanças, energia e defesa – foram adotadas pela primeira vez a 31 de julho de 2014 por um período de um ano em resposta às ações russas de desestabilização da situação na Ucrânia e reforçadas em setembro desse ano.

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