O lucro da Jerónimo Martins, dona do Pingo Doce, avançou 15,1% para 172 milhões de euros, com o maior crescimento de vendas da Biedronka a contribuir para “mais um forte trimestre para o Grupo”.

Em comunicado enviado esta quarta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Jerónimo Martins destaca que nos primeiros seis meses do ano, as vendas consolidadas aumentaram 4,7%, atingindo 7 mil milhões de euros (+9,1% a taxas de câmbio constantes).

O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) do grupo, por sua vez, subiu 6,8% (10,3% a taxas de câmbio constantes) para 387,8 milhões de euros.

As vendas da Biedronka, em moeda local, aumentaram 9,8% (10,2% no segundo trimestre), as do Pingo Doce (excluindo combustível) cresceram 4,3% (2,5% no segundo trimestre) e as do Recheio aumentaram 4,2% (4,1% no segundo trimestre).

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A dívida líquida no final de junho, após o pagamento em maio de 166,5 milhões de euros de dividendos, era de 274,3 milhões de euros, acrescenta a Jerónimo Martins.

Numa mensagem que acompanha o comunicado, o presidente do Conselho de Administração e administrador-delegado, Pedro Soares dos Santos diz que o desempenho no primeiro semestre de 2016 “reflete o nosso foco no crescimento de vendas e o nosso compromisso com a eficiência de custos num contexto de deflação alimentar”.

Na Polónia, acrescenta, a competitividade reforçada da Biedronka tem permitido à cadeia maximizar os benefícios resultantes de um ambiente estimulante do consumo.

Em Portugal, o Pingo Doce e o Recheio continuaram a aumentar as respetivas quotas de mercado numa envolvente altamente competitiva e de desaceleração do consumo, nota.

“Na Colômbia, a Ara registou um desempenho em linha com o planeado e prepara-se agora para entrar na sua terceira região de operações, bem como para acelerar a expansão no mercado”, refere.