São poucos os privilegiados que puderam entrar no espaço profundo. Grande parte deles morreu de problemas cardiovasculares. Um estudo recente mostra que a causa pode ser a radiação que existe no espaço, explica o Independent.

Dos sete astronautas que integraram a equipa da missão Apollo, três morreram devido a problemas cardiovasculares. O número parece pouco expressivo, mas percentualmente representa 43%, que é cinco vezes maior que a proporção de astronautas que voaram junto à órbita da terra ou que nem chegaram a voar e padecem desse tipo de doenças.

A equipa de investigação admite que ainda há muito pouca informação sobre os efeitos da radiação no corpo humano, mas tudo indica que será nocivo. A experiência conduzida em ratos mostrou que os animais apresentavam danos nas artérias depois de terem sido submetidos a radiação durante seis meses (o que equivale a 20 anos humanos).

O estudo foi conduzido tendo em conta o objetivo de enviar pessoas para Marte até 2026.

Major Tim Peake, astronauta britânico, passou 186 dias na Estação Espacial Internacional e conta que a sensação de regressar à Terra é como a “pior ressaca do mundo”. Peake acrescentou ainda que vai demorar vários meses até que consiga recuperar a densidade óssea, mas que, de resto deve demorar dois ou três dias até se sentir confortável outra vez no planeta.

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