As assembleias de voto abriram às 07h00 locais de domingo (23h00 de sábado em Lisboa) e encerram 13 horas depois, às 20h00 (13h00 em Lisboa).

A antiga ministra da Defesa japonesa Yuriko Koike é a primeira política do país a aspirar ao posto. Koike, que em 2007 integrou o executivo do primeiro-ministro, Shinzo Abe, afirmou que “vai enfrentar o desafio” de se apresentar nestas eleições, convocadas na sequência da demissão do governador de Tóquio, Yoichi Masuzoe, por uso inapropriado de fundos públicos.

A política, de 63 anos, pertence ao Partido Liberal Democrático (PLD, no poder), é deputada da câmara baixa do parlamento japonês (Dieta). Se conseguir ser eleita governadora da área metropolitana de Tóquio, um cargo equivalente ao de presidente da câmara, Koike vai gerir uma região cujo Produto Interno Bruto (PIB) está entre o das dez maiores economias do mundo. A região tem 13,5 milhões de habitantes. Será também a responsável pela preparação da capital japonesa para receber os Jogos Olímpicos de 2020.

A presença das mulheres na cena política do Japão, a terceira economia do mundo, é ainda muito reduzida, quando comparada com outros países desenvolvidos, e inferior a de Estados como o Botsuana, Libéria ou Gana.

Abe prometeu eliminar a discriminação contra as mulheres no mundo laboral, num país onde sete em cada dez mulheres abandona definitivamente o mercado de trabalho depois de terem filhos.

Para isso, o primeiro-ministro japonês desenvolveu o plano “Womenomics” de apoio à integração de mães trabalhadoras, à natalidade e ao combate do desequilíbrio entre géneros nos cargos de responsabilidade.

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