No ano passado, a capacidade de tratamento instalada em Portugal para os resíduos hospitalares perigosos era superior aos valores fixados no Plano Estratégico dos Resíduos Hospitalares (PERH) para 2016 e, no caso do lixo do grupo IV, que é de incineração obrigatória, é quatro vezes superior. Ao não atingir a meta fixada para este ano, cerca de 23 mil toneladas, “cumpriu-se o cenário mais restritivo para este indicador”, referiu a APA, em resposta a questões da agência Lusa.

A capacidade instalada para estes resíduos perigosos era de 8,2 mil toneladas e o PERH refere 2 mil toneladas, segundo os dados da APA.

Quanto ao grupo III, que abrange os produtos de risco biológico – resíduos contaminados suscetíveis de serem encaminhados para a incineração ou para algum pré-tratamento que permita a sua eliminação como resíduo urbano -, a capacidade instalada atingia cerca de 46 mil toneladas, igualmente acima das 41,4 mil toneladas indicadas no PERH.

A APA refere ainda que, no ano passado, a produção de resíduos hospitalares do grupo IV foi inferior à meta estabelecida para 2016, “tendo também este objetivo sido cumprido”. A quantidade deste tipo de lixo ficou em 2015 nos 6,13% para uma meta do PERH de 8% para 2016.

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