A Força Aérea dos Estados Unidos da América lançou esta segunda-feira diversos ataques contra o Estado Islâmico na Líbia. A ação militar foi feita a pedido do governo apoiado pelas Nações Unidas e teve como alvo a cidade de Sirte, a cerca de 500 quilómetros da capital Tripoli e situada junto ao Mar Mediterrâneo.
De acordo com um comunicado do Pentágono, as forças do Governo de Acordo Nacional da Líbia “têm tido sucesso na reconquista de territórios ao Estado Islâmico em redor de Sirte”, pelo que vão ser feitos mais ataques que ajudem as forças governamentais “a fazer um avanço estratégico e decisivo”.
O primeiro-ministro da Líbia, Fayez al-Sarraj, confirmou o pedido de ajuda aos Estados Unidos e acrescentou que os ataques aéreos provocaram “pesadas baixas” entre o grupo terrorista, cuja presença na Líbia tem crescido substancialmente nos últimos meses.
O Governo de Acordo Nacional da Líbia tomou posse em janeiro e definiu como prioridade o combate aos vários grupos jihadistas que se espalharam pelo país, sobretudo desde a queda do governo de Khadafi, em 2011. Atualmente, a Líbia é uma manta de retalhos política e militar. Este executivo, formado no início do ano, é apoiado pelas Nações Unidas, mas tem de lidar com a oposição de diversos grupos políticos armados e com os terroristas do Estado Islâmico e de outras organizações.