786kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Sexo durante 365 dias, com 365 pessoas diferentes. É arte

Este artigo tem mais de 5 anos

Um artista russo levou a cabo uma performance artística que consistia em fazer sexo durante 365 dias, com 365 pessoas diferentes. O objectivo? Chamar à atenção para a superficialidade das relações.

Captura de ecrã do vídeo HIM, disponível na página de Mischa Badasyan no Vimeo
i

Captura de ecrã do vídeo HIM, disponível na página de Mischa Badasyan no Vimeo

Mischa Badasyan/Vimeo

Captura de ecrã do vídeo HIM, disponível na página de Mischa Badasyan no Vimeo

Mischa Badasyan/Vimeo

Mischa Badasyan, um artista russo de 27 anos, decidiu levar a cabo um projeto durante 365 dias que incluía ter sexo com 365 pessoas diferentes. O objetivo? Descobrir se seria possível sobreviver relacionando-se com outras pessoas apenas através do sexo ou se seria necessário algo mais, conta o El Español.

A ideia partiu de uma aposta que fez com amigos, mas a motivação principal foi a arte. Mischa Badasyan chamou à sua performance “Save The Date” (uma expressão que significa qualquer coisa como “reserve o dia para” ou “salve o seu encontro”) e começou o projeto no verão do ano passado. O artista pretendia refletir e chamar à atenção para a volatilidade das relações sexuais nos tempos que correm, em especial, entre os homens homossexuais.

O artista russo vive atualmente em Berlim, na Alemanha. Deixou a Rússia porque se sentia controlado pelos serviços secretos russos (mesmo quando era apenas adolescente) que o consideravam “perigoso” para o governo, disse em entrevista ao BackStyle. Mischa Badasyan é homossexual e ativista da causa LGBT. Na Rússia, a homossexualidade é perseguida e Mischa Badasyan tenta sensibilizar para as causas que defende através da arte. Na sua página da rede social Facebook conta mesmo que chegou a ser perseguido na Rússia por ser gay.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Para a performance “Save The Date” inspirou-se na obra do antropólogo francês Marc Augé e no seu conceito de “não-lugares”. Estes lugares são definidos como locais de passagem, sem história, mas onde muitas pessoas se relacionam. São lugares como terminais de aeroportos, supermercados, centros comerciais, quartos de hotel, entre outros.

Partindo desta ideia, Mischa Badasyan recorreu a aplicações e sites, marcou encontros com homens desconhecidos e teve sexo com eles em “não-lugares”. Com a repetição diária destes encontros sexuais o artista queria descobrir qual a relação entre sexo e solidão.

“É minha forma pessoal de expressar o meu sentimento de desamparo, porque eu nunca tinha estado numa relação”, conta Mischa Badasyan ao jornal espanhol. Considera que foi o trabalho “mais maduro e inspirador” que já fez, mas o projeto fê-lo “esquecer como ser honesto com o corpo de outra pessoa”.

Foram “365 dias de solidão com 365 pessoas e histórias”. A experiência fê-lo compreender que afinal não se consegue viver apenas de sexo e a relação emocional com outra pessoa também é importante.

“Depois de conhecer tantas pessoas e ter novos parceiros sexuais todos os dias percebi que gostaria de passar mais tempo com alguém”, disse Mischa Badasyan sobre a performance.

Assine por 19,74€

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Assine por 19,74€

Apoie o jornalismo independente

Assinar agora