O Brasil, um dos principais produtores de alimentos do mundo, reduziu a estimativa da colheita estimada para este ano, que passa a ser 9,8% inferior à do ano passado, o que representa a maior queda das últimas duas décadas. Segundo a projeção feita em julho pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada hoje, a estimativa para “a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas totalizou 189,0 milhões de toneladas”, menos 20,4 milhões de toneladas em relação à produção obtida em 2015.

Em relação à avaliação de junho do IBGE, a queda foi de 1,5% (menos 2,9 milhões de toneladas). De acordo com o mesmo instituto, “a área a ser colhida é praticamente a mesma de 2015 (57,6 milhões de hectares)”. O IBGE espera que a soja, o arroz e o milho sejam responsáveis por 92,5% da produção.

“Em relação a 2015, houve um aumento de 2,9% na área da soja e reduções de 0,4% na área do milho e de 9,6% na área de arroz. Já as avaliações da produção em relação a 2015 foram negativas em 0,9% para a soja, 14,7% para o arroz e 20,5% para o milho”, segundo o IBGE.

A seca de 2016 está mais forte do que nos últimos anos e atingiu sobretudo a safra de milho. A maior redução na safra agrícola do Brasil foi registada em 1996, com 13,3% a menos do que no ano anterior.

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