Foram precisos 15 mil milhões de euros para que a Grécia pudesse organizar os Jogos Olímpicos de Verão de 2004. Havia muito para fazer: preparar casas onde centenas de milhares de pessoas iriam dormir, reconstruir infraestruturas desportivas caídas no esquecimento, erguer estádios novos que obedecessem às regras do Comité Olímpico Internacional (COI).

Era assim desde sempre. E a fasquia tinha sido elevada há muito, quando em 1936 a cidade de Berlim construiu a primeira vila olímpica fixa e com piscina para lazer. Para esta edição de um dos eventos mais importantes do mundo, o Brasil teve de desembolsar o equivalente a 13,1 mil milhões de euros. Parte desse valor foi investido em novos estádios e praças de competição.

Mas, se tudo agora parece limpo e arrumado, não se sabe como ficará daqui a dez ou vinte anos. Quer em relação aos Jogos Olímpicos de Verão, quer aos de Inverno. Os recintos alemães e os gregos foram sendo esquecidos. Agora são simples ruínas entregues à vegetação selvagem e sem qualquer utilidade. E o mesmo destino foi dado a alguns locais dos Jogos Olímpicos de Pequim. E aos da Cidade do México, e de Los Angels, e de Atlanta… Quais se seguirão?

Veja as imagens das estruturas olímpicas abandonadas na fotogaleria.

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