O número de ataques à rede de caixas multibanco registou um ligeiro aumento no primeiro semestre deste ano face ao período homólogo de 2015, mas registaram-se menos assaltos concretizados, segundo a SIBS.

Em comunicado, a SIBS (gestora do sistema de multibanco em Portugal) adiantou que no primeiro semestre deste ano foram registados 32 ataques, sendo que 12 foram concretizados e 20 sem sucesso.

No ano passado, em período homólogo, registaram-se 27 assaltos, 12 com sucesso e 15 não foram concretizados.

A entidade gestora do sistema multibanco (ATM) referiu que o número de ataques tem vindo a registar uma tendência de queda nos últimos anos.

“Em paralelo, verificou-se que o número de ataques concretizados [quando os criminosos atingiram o seu intento] também se manteve nos níveis reduzidos verificados no ano passado”, sublinhou a empresa.

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Segundo a SIBS, de 2014 para 2015, o número de ataques reduziu cerca de 30% e no primeiro semestre de 2016, o número de ataques concretizados é igual ao registado no período homólogo.

Os dados da SIBS indicam que o número global de assaltos diminuiu desde 2012, ano em que foram registado 222 ataques, dos quais 65 concretizados e 157 sem sucesso.

Em 2014, foram efetuados 66 ataques a caixas de multibanco, 36 dos quais sem sucesso, e em 2013, ocorreram 67 ataques, 51 sem êxito.

Já em 2015, segundo a SIBS, foram efetuados 46 ataques, dos quais 15 foram levados a cabo e 31 não tiveram sucesso.

A tendência de queda nos assaltos com sucesso resultou, de acordo com a SIBS, das “medidas desencadeadas pelos bancos proprietários dos multibanco”, em colaboração com aquela entidade.

Na origem da diminuição estão, segundo a SIBS, a “implementação de sistemas de prevenção”, com o uso de sistemas de tintagem das notas e melhor ancoragem das caixas ao chão, para “dificultar ou impedir o furto integral do equipamento através de arrancamento”.

A empresa refere ainda em comunicado que, “face aos novos métodos de ataque, e para complementar os instrumentos de segurança já implementados, os bancos têm investido em sistemas adicionais de segurança (…), cujos detalhes são confidenciais” por questões de segurança.