O incêndio que lavra na ilha da Madeira desde segunda-feira obrigou mais de mil pessoas a abandonar casas, hospitais e hotéis. Os últimos números apontam para 150 casas destruídas pelas chamas.

A pressa em abandonar as habitações levou a que muitas pessoas deixassem os edifícios abertos e o Diário de Notícias da Madeira está a receber relatos de casas que estão a ser assaltadas.

O jornal local está a apelar aos habitantes da ilha que mantenham as suas casas trancadas, “devido às operações de rescaldo”. A Secretária Regional da Inclusão e Assuntos Sociais, Rubina Leal, tinha alertado para a necessidade de manter portas e janelas trancadas, em caso de evacuação.

O incêndio deflagrou na tarde de segunda-feira, nas zonas altas do Funchal. A situação agravou-se na terça-feira à noite, quando o incêndio começou a descer ao centro da cidade, chegando a afetar várias partes do centro histórico. Três pessoas morreram, e mais de mil tiveram de ser temporariamente alojadas no Regimento de Guarnição n.º3, do Exército.

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