O presidente do Sindicato dos Profissionais de Polícia lamentou a “falta de efetivos” nas esquadras, depois de um grupo ter causado distúrbios em Almada, esta sexta-feira de madrugada, quando o serviço era assegurado apenas por um elemento.

De acordo com Mário Andrade, a formação de polícias é deficitária, uma vez que “o Ministério Público continua a não investir em novas formações”, apenas autorizando anualmente “a de 300 polícias”, quando deveriam ser “cerca de 800”.

Segundo Mário Andrade, foi cerca das 04h00 que um grupo de 30 a 40 pessoas cercou a esquadra do Laranjeiro, em Almada, onde estava de serviço apenas uma pessoa, que se sentiu ameaçada e teve de pedir reforços.

“Foi necessário pedir reforços e só veio um carro da Polícia de Segurança Pública [PSP]”, avançou, adiantando que o sucedido é consequência “da falta de efetivos” tanto nas esquadras, como nas patrulhas.

O presidente do sindicato sublinhou que o comando de Setúbal da PSP já tinha dado um alerta para a existência “de vários grupos rivais que estavam a planear ataques às esquadras”.

A responsável pelas relações públicas do Comando Distrital de Setúbal, Maria do Céu Viola, disse à Lusa que os elementos do grupo — cerca de 30 — “passaram pela esquadra e começaram a insultar o único elemento que estava de serviço, mas quando chegou o carro de patrulha dispersaram e nada de grave aconteceu”.

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