O Serviço Regional de Proteção Civil (SRPC) informou este sábado que o incêndio rural na zona da Calheta, um dos mais complicados na zona oeste da Madeira, está em fase de “rescaldo e vigilância”.

Segundo o relatório do SRPC, a situação deste fogo que deflagrou na terça-feira passada, dia 9, no sítio da Moleira/Fonte do Bispo, ainda está a ocupar 25 operacionais e nove veículos de quatro corporações da ilha (Calheta, São Vicente e Porto Moniz, Ribeira Brava e Voluntários Madeirenses. A Proteção Civil refere contudo que o Plano Regional de Emergência, acionado a dia 9, continua ativo.

Na mesma informação refere que, “com base na caracterização das condições atmosféricas, particularmente a temperatura elevada e o aumento da velocidade do vento para os próximos dias, foi intensificada a vigilância ativa e contínua para prevenção dos incêndios rurais em toda a Ilha da Madeira”.

No concelho do Funchal, um dos mais fustigados pelo fogo na última semana, também se mantém a vigilância, sobretudo nas zonas altas do concelho, casos da Eira do Serrado, S. Gonçalo, Monte e Choupana.

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Segundo a mesma nota, estas ações de vigilância estão a ser efetuadas com reforço a equipas dos bombeiros, Guarda Nacional Republicana (GNR) e das Forças Armadas, até ao dia 15 de agosto.

Sobre as condições meteorológicas, as previsões apontam para vento moderado do quadrante norte, por vezes forte (entre os 35 e os 45 quilómetros por hora), com rajadas que poderão atingir os 70 nos extremos oeste e leste da ilha da Madeira, soprando forte de nordeste nas zonas montanhosas com rajadas na ordem dos 90 quilómetros. As temperaturas máximas rondarão os 28 graus no Funchal e 26 no Porto Santo.

Os incêndios que deflagraram na passada segunda-feira na Madeira, afetaram sobretudo o concelho do Funchal, além do município da Ponta do Sol e Calheta, tendo provocado três vítimas mortais, mais de um milhar de deslocados, centenas de casas danificadas e avultados prejuízos materiais.