Ryan Lochte e outros três nadadores norte-americanos foram assaltados à mão armada no Rio de Janeiro. O incidente aconteceu no sábado, depois de os quatro atletas terem sido abordados por indivíduos que se fizeram passar por agentes da polícia.

A informação foi avançada pela CNN, que cita o porta-voz do Comité Olímpico norte-americano, Patrick Sandusky. De acordo com a cadeia de televisão norte-americana, o Comité Olímpico daquele país começou por negar que Ryan Lochte tivesse, de facto, sido assaltado, mas acabou por confirmar a informação.

Foi o próprio Lochte que explicou, em declarações à NBC News, como tudo aconteceu. “Fomos mandados parar quando seguíamos no táxi. Um grupo de indivíduos apresentou um distintivo, um distintivo da polícia (…) Tiraram as armas e mandaram os outros nadadores deitarem-se no chão. Eu recusei, não estava a fazer nada de errado. (…) Então, um dos indivíduos encostou a arma à minha cabeça e repetiu: ‘No chão’. (…) Roubou-me o dinheiro e a carteira, mas deixou o telemóvel e as minhas credenciais”.

Além de Lochte, eterno rival de Michael Phelps, também Gunnar Bentz, Jack Conger e Jimmy Feigen seguiam no mesmo grupo que foi assaltado quando regressavam de um festa em que estiveram com o nadador brasileiro Thiago Pereira no Club France, um espaço na lagoa Rodrigo de Freitas gerido pelo Comité Olímpico Francês. Apesar do susto, Patrick Sandusky já garantiu que os “quatro atletas estão bem e a cooperar com as autoridades”.

A falta de segurança nas imediações da Aldeia Olímpica e nas ruas do Rio de Janeiro tem sido um problema recorrente nestes Jogos Olímpicos, como lembra o The New York Times. De resto, desde o arranque da prova, já se contam vários incidentes deste género. O chefe de segurança dos Jogos foi assaltado com uma arma branca, dois treinadores da equipa de remo australiana foi atacada e assaltada perto da praia do Ipanema e um outro responsável pela segurança dos Jogos Olímpicos foi assassinado num dos mais perigosos bairros cariocas.

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