O supervisor do agrupamento Afocelca, de empresas papeleiras, que sofreu ferimentos graves, no sábado, quando foi apanhado pelo incêndio de São Pedro do Sul, distrito de Viseu, continua com prognóstico reservado e em coma induzido.

De acordo com Fátima Costa Dias, da Junta de Freguesia de Ázere, no concelho de Tábua, distrito de Coimbra, a vítima, que é residente na localidade, “continua com prognóstico reservado e em coma induzido”.

O técnico da Afocelca, que está internado na Unidade de Queimados do Centro Hospitalar Universitário de Coimbra (CHUC), sofreu queimaduras em cerca de 75% do corpo, adiantou Fátima Costa Dias, tesoureira da Junta da União de Freguesias de Ázere e Covelo, contactada telefonicamente pela agência Lusa.

O supervisor da Afocelca sofreu os ferimentos quando seguia na sua viatura, e um contingente de operacionais da empresa combatia as chamas que lavravam, no sábado, com forte intensidade, na Serra da Arada, no município de São Pedro do Sul, atingindo diversas casas e ameaçando algumas povoações.

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O ferido foi transportado de helicóptero para o Hospital de São Teotónio, em Viseu, e ainda, nesse dia, transferido para Coimbra.

Na noite de sábado, fonte do CHUC disse que o sapador florestal da Afocelca tinha sofrido ferimentos graves e estava com “prognóstico muito reservado”, mas a agência Lusa não conseguiu, hoje, obter qualquer informação junto deste estabelecimento hospitalar.

A Afocelca é um agrupamento complementar de empresas de produção de pasta de celulose e de papel, com uma “estrutura profissional” que “tem por missão apoiar o combate aos incêndios florestais, nas propriedades das companhias agrupadas, em estreita coordenação e colaboração com a Autoridade Nacional de Proteção Civil – ANPC”, de acordo com a sua página, na internet.