Os programas de injeção de liquidez do Banco Central Europeu visam, entre outros objetivos, acelerar o ritmo de crescimento dos preços na zona euro para o valor de referência de 2%. Mas os resultados parecem ser escassos. Em julho de 2016, a inflação entre os países da moeda única ficou em 0,2% e este número esconde o facto de 12 países do euro, entre 19, terem registado variações negativas em comparação com junho. No mês anterior, a inflação tinha sido de 0,1%.

O setor dos serviços ligados à restauração foi o que mais contribuiu para a aceleração ligeira que se verificou, seguido dos produtos hortofrutícolas. Os combustíveis destinados aos transportes, para aquecimento e o gás registaram evoluções negativas, bens que sofrem maior pressão sobre os preços durante o período de inverno no hemisfério Norte.

Na sequência da vitória do Brexit no referendo à permanência do Reino Unido na União Europeia, o Banco Central Europeu afirmou: “Caso seja necessário para alcançar o seu objetivo [de uma inflação próxima, mas abaixo de 2%], o Conselho de Governadores vai atuar, usando todos os instrumentos disponíveis no seu mandato”.

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