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Turquia. Pelo menos 29 das vítimas do atentado num casamento são crianças

Este artigo tem mais de 5 anos

Entre as 54 vítimas do atentado num casamento na província turca de Gaziantep, junto à Síria, estão pelo menos 29 menores. Ataque foi atribuído ao Estado Islâmico e ministro diz que Erdoğan é "alvo".

Um dia depois do atentado, o Presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, disse que ele tinha sido levado a cabo por um bombista-suicida do Estado Islâmico
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Um dia depois do atentado, o Presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, disse que ele tinha sido levado a cabo por um bombista-suicida do Estado Islâmico

ILYAS AKENGIN/AFP/Getty Images

Um dia depois do atentado, o Presidente turco, Recep Tayyip Erdoğan, disse que ele tinha sido levado a cabo por um bombista-suicida do Estado Islâmico

ILYAS AKENGIN/AFP/Getty Images

Já foram identificadas 44 vítimas mortais do atentado terrorista que no sábado matou 54 pessoas, durante um casamento em Şahinbey, na província de Gaziantep, junto à fronteira com a Síria. Para já, 29 dos mortos são crianças — ou seja, mais de metade do total de vítimas mortais.

Segundo o Hurryiet, entre as vítimas estão 31 do sexo masculino e 13 do feminino e neste momento estão a ser feitos os processos de identificação de outras sete vítimas.

Além dos mortos, cuja contagem aumentou de 51 para 54 depois de três pessoas terem morrido no hospital já depois do atentado, contam-se 66 feridos. De acordo com aquela publicação, 14 estão em estado grave.

No dia seguinte ao atentado, o Presidente turco anunciou que o ataque tinha sido cometido por um bombista-suicida do Estado Islâmico que teria entre 12 e 14 anos. Depois do atentado, as autoridades encontraram fragmentos de um colete-bomba.

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A Turquia tem sido palco de vários atentados reivindicados pelo Estado Islâmico. Até agora, o mais mortífero aconteceu a 10 de outubro de 2015, durante uma concentração pela paz promovida por partidos curdos e do centro-esquerda, em Ancara. Ao todo, morreram 101 pessoas. Mais recentemente, a 28 de junho, aquele grupo terrorista também foi ligado ao ataque que matou 44 pessoas no aeroporto Ataturk, em Istambul.

Ao longo dos últimos tempos, a Turquia tem sido criticada pela sua fronteira porosa, a partir da qual membros do Estado Islâmico entram e saem da Síria sem aparente dificuldade.

“A nossa fronteira tem de ser completamente expurgada do Daesh”

Esta segunda-feira, numa conferência de imprensa na Lituânia, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia, Mevlüt Çavuşoğlu, tocou no assunto da fronteira com a Síria. “A nossa fronteira tem de ser completamente expurgada do Daesh”, disse, referindo-se ao Estado Islâmico no acrónimo em árabe usado pelos seus detratores.

“É nosso direito natural lutar em casa e no estrangeiro contra uma organização terrorista como esta”, acrescentou Çavuşoğlu. Neste momento, a Turquia apoia alguns grupos de rebeldes na luta contra o Estado Islâmico. Além disso, referiu o ministro dos Negócios Estrangeiros turco na mesma conferência de imprensa, a Turquia já terá expulsado cerca de 4 mil membros do Estado Islâmico do seu país.

O atentado de sábado está a ser interpretado como uma resposta do Estado Islâmico à Turquia. Mais específico foi o ministro dos Negócios Estrangeiros turco, que, enquanto a Turquia ainda vive o rescaldo da tentativa de golpe de Estado falhada de 15 de julho, referiu o Presidente turco como o “principal alvo” do Estado Islâmico. “Nós infligimos o golpe mais duro ao Daesh, por isso é que o Presidente Recep Tayyip Erdoğan é o seu principal alvo”, disse Çavuşoğlu

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