Derek Bell, o cinco vezes vencedor de Le Mans, será o chefe do júri, Max Girardo o mestre-de-cerimónias. A edição de 2016 do Concours d’Elégance, a 11.ª do que é considerado um dos mais reputados concursos de automóveis clássicos realizados na Grã-Bretanha, promete, tanto mais que este ano vai contar com um invejável leque de algumas das mais raras e valiosas preciosidades de duas e quatro rodas do mundo, que se exibirão no Palácio de Blenheim no dia 1 de Setembro.

Entre os 65 automóveis clássicos já com presença confirmada na mostra britânica, alguns merecem referência obrigatória. Como o BMW 507 Roadster, de 1957, totalmente restaurado, que hoje faz parte da frota histórica da marca. Ou o Ferrari 365 GTS/4 Daytona Spider, de 1971, já de si um automóvel que raramente se deixa avistar em público, dado que os descapotáveis representaram menos de 10% do total dos Daytona com motor V12 produzidos pela Ferrari.

Mas a unidade em concreto tem outros atributos especiais. Como encontrar-se em estado absolutamente impecável, por ter sido recentemente restaurada. Ou fazer parte do lote de apenas 18 365 GTS/4 Daytona Spider produzidos com especificação europeia e volante à esquerda. Entregue novo em Itália, depois de passar boa parte da sua existência nos EUA, onde chegou a ser propriedade de Nathaniel Rothschild, integra hoje a colecção de Fica Frio.

Ainda assim, a peça mais marcante e espectacular que este ano será possível admirar no Concours d’Elégance talvez seja o Maserati A6 GCS Berlinetta carroçado por Pininfarina, o terceiro dos somente quatro produzidos, e o único no mundo que se mantém totalmente autêntico, no seu estado original. Uma unidade que chegou a estar em exposição no Salão de Paris de 1954, que completou as famosas Mille Miglia no ano seguinte e que, já este ano, ganhou o primeiro prémio no Concurso de Elegância de Villa D’Este.

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