O Governo da Madeira considerou esta quinta-feira que o balanço sobre o novo subsídio de mobilidade aos residentes nas viagens aéreas entre a região e o continente “é muito positivo”, responsabilizando o Governo da República de inviabilizar a sua revisão.

“O balanço deste primeiro ano é muito positivo, uma vez que esta medida cumpriu, na íntegra, os objetivos para a qual foi concebida”, informou uma nota do Governo Regional.

Para o Governo de Miguel Albuquerque, “graças a este novo modelo, os passageiros residentes na Madeira e no Porto Santo passaram a ter acesso a reembolsos que são, sempre e objetivamente, superiores àqueles que eram auferidos anteriormente”.

O Governo Regional lembrou que iniciou o processo de revisão a 05 de janeiro “e, até hoje, o Governo da República mostrou-se completamente incapaz de cumprir com a sua parte, desrespeitando o cumprimento da Lei”.

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“O Governo da República não só impossibilitou a revisão do subsídio de mobilidade, ao fim dos seus primeiros seis meses, como está a impossibilitar, neste momento, que o mesmo se reveja ao fim de um ano, pese embora todas as diligências que o Governo Regional tem vindo a desenvolver, também presencialmente, em reuniões que foram concretizadas desde o início de 2016”, acrescentou.

Atualmente um madeirense paga 86 euros e um estudante 65 euros nas ligações aéreas entre a Madeira e o continente.

No caso de uma viagem custar 399 euros – época de ponta, reserva em cima da viagem, entre outras situações – o subsídio de mobilidade indemniza em 313 e em 334 euros o passageiro.

Se o valor for de 400 euros, o passageiro não tem direito a indemnização.