A petrolífera estatal brasileira Petrobras informou esta sexta-feira que 11.704 funcionários aderiram ao programa de rescisões amigáveis desde 01 de abril, sendo que as inscrições já foram encerradas.

Em comunicado, a empresa esclareceu, contudo, que “o número ainda pode ser alterado, em função de inscrições realizadas em papel e postadas até 31 de agosto”, acrescentando que os empregados podem desistir da adesão “até a data de homologação da rescisão”.

“O cronograma de desligamentos foi iniciado em 16 de junho e, até o momento, 2.450 empregados tiveram os seus contratos de trabalho encerrados”, adiantou.

A empresa tinha como meta que “cerca de 12 mil empregados” aderissem ao programa, “com um custo previsto de 4,4 mil milhões de reais [1,213 mil milhões de euros] e uma economia esperada de 33 mil milhões de reais [9 mil milhões de euros] até 2020”, lê-se na nota.

A Petrobras – que está no centro do maior caso de corrupção da história do Brasil, conhecido como Operação Lava Jato – teve perdas recordes em 2015, sendo prejudicada também pela queda do preço do barril de petróleo e pela desvalorização do real.

No primeiro trimestre deste ano, a empresa registou um prejuízo de 1,2 mil milhões de reais (330,8 milhões de euros), mas no segundo trimestre teve um lucro líquido de 370 milhões de reais (102 milhões de euros).

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