A CGTP aprova esta quarta-feira a sua proposta reivindicativa para 2017, que deve incluir aumentos salariais de 4%, o aumento do salário mínimo nacional para os 600 euros e melhores condições de vida e de trabalho.

O documento que define a política de rendimentos e a política reivindicativa da Intersindical para o próximo ano vai ser discutido e aprovado no Conselho Nacional, que se reúne hoje pela primeira vez após o período de férias, com a certeza de que os 147 conselheiros não vão deixar cair a reivindicação de um salário mínimo de 600 euros, conforme foi decidido no último congresso da central, em fevereiro.

Segundo fonte sindical, a valorização dos salários, com aumentos nunca inferiores aos do ano passao, e o combate à pobreza deverão ser os pontos fortes da proposta reivindicativa.

Em setembro de 2015, a CGTP reivindicou para 2016 aumentos salariais de 4%, que garantissem um aumento mínimo de 40 euros.

A reposição de direitos, o combate à precariedade, a redução do horário de trabalho e o respeito pela contratação coletiva foram também reivindicações defendidas há um ano, que devem ser reafirmadas hoje.

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De acordo com a mesma fonte, as primeiras lutas da Intersindical deverão realizar-se na última semana deste mês, em defesa do emprego, dos direitos e da valorização dos salários.

Para 23 de setembro estão marcados encontros para debater as alterações à legislação laboral, em particular as relativas aos direitos dos representantes dos trabalhadores.

A CGTP-IN pretende dar visibilidade às suas posições ao longo do mês, antes que o Orçamento do Estado para 2017 esteja pronto, porque considera que este “é o momento certo” para se aumentarem os salários e as pensões.