As equipas que começam esta segunda-feira a Fase de Experimentação do projeto Smart Open Lisboa (SOL) vão ter um passe direto para a Web Summit, maior evento de empreendedorismo, inovação e tecnologia da Europa, que decorre em Lisboa, no MEO Arena e na Feira Internacional de Lisboa, de 8 a 10 de novembro. A iniciativa foi anunciada na cerimónia de lançamento da Fase de Experimentação do SOL, onde as nove startups vão poder testar soluções tecnológicas que permitam melhorar a qualidade de vida dos lisboetas em contexto real.

O SOL é uma iniciativa que pretende melhorar a cidade de Lisboa através da utilização de dados abertos (Open Data) que possibilitem resolver os problemas diários dos cidadãos. Objetivo: tornar a cidade num laboratório vivo de inovação. Apesar de a área de intervenção do programa cobrir toda a cidade, um dos maiores focos é a Praça do Município e terá o apoio de empresas como a Cisco, PT e do programa ‘Sharing Cities’.

As nove startups escolhidas, e que iniciaram hoje a Fase de Experimentação da iniciativa SOL, são:

  • aidHound – Pretende usar dados de georreferência para ajudar os sem-abrigo e outras comunidades desfavorecidas. Esta aplicação foi desenhada para ajudar voluntários no terreno a estar em contacto com os sujeitos, e os decisores das ONG a tomar decisões informadas, para melhor apoiaram os seus recursos;
  • Fi-sonic – processa e analisa o som da cidade, através de uma rede de micros multidirecionais e altamente sofisticados, distribuídos em vários pontos (vão estar na Praça do Comércio). Problemas como o excesso de ruído, acidentes, gritos de ajuda, assaltos, pequenos sismos, tudo fica registado, o que permite gerar depois soluções integradas para a cidade. Enquanto as câmaras de vigilância só “olham” para um certo ângulo, este micros “ouvem” a 360º;
  • eKoneksa – Com esta solução pode monitorizar os níveis de consume de energia dos seu edifício em tempo-real, gerando relatórios, identificando pontes fortes de poupança, e gerindo operações de manutenção, através de uma mesma plataforma;
  • Visor.ai – Um assistente virtual para entidades com um grande volume de mensagens recebidas. Neste programa, a visor.ai, vai focar-se em ajudar a CML a aumentar a eficiência de resposta aos cidadãos pelo canal do Facebook Messenger, 24 horas por dia e instantaneamente.
  • Optishower – Pretende reduzir o consumo de água e energia, com recurso a um revolucionário sistema cyber-físico, bem como a técnicas de gamificação;
  • Load Interactive – Empresa especialista no estudo e desenvolvimento de novos produtos e serviços digitais, com uma equipa multidisciplinar, focada no desenvolvimento de soluções smart, web e de mobilidade, com forte enfoque no design e usabilidade.
  • Medcore – Startup dedicada a encontrar soluções para um envelhecimento ativo;
  • Bclose – Plataforma digital que agrega de forma simples e intuitiva diversos dispositivos tecnológicos nas componentes de segurança, saúde, bem-estar e gestão de energia num único software.
  • 360waste – Serviço moderno e integrado para a gestão da recolha de resíduos, compatível com diferentes tipos de contentores e resíduos. Permite um planeamento mais eficiente, economizar nos gastos logísticos e a diminuição do volume de poluição, bem como a deteção e alerta em caso de incêndio em contentores, bem como possíveis quedas ou danos.

O programa conta com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa Turismo de Portugal, Portugal Telecom, Cisco e StartUp Lisboa, sendo coordenado pela Beta-i, e vai reunir informação de entidades tão diversas como a EMEL, Carris, Transtejo, EPAL, Ministério do Ambiente ou Porto de Lisboa.

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